quinta-feira, 19 de março de 2020




DIA DO ARTESÃO

A capacidade do ser humano em criar, sonhar e empreender, faz a diferença no planeta, desde que esta seja para o bem, portanto, neste dia, que são todos os dias, particularmente no momento atual de crise mundial, devemos cada um no seu universo social, nos reinventarmos, repensarmos nossos valores, para que nossas ações, reflitam de maneira positiva e que consigamos sobreviver com responsabilidade, alegria, sonhando, trabalhando, nos unindo e agindo para que nosso presente seja o melhor, assim como no nosso futuro, mas também com solidariedade e união. 

Mas nunca deixar de sonhar mas de "olhos bem abertos" pois temos a responsabilidade de cuidar de nós mesmos, do nosso mundo familiar e de nossos entes queridos que ficarão aqui depois de nossa partida, colegas e amigos.


O teor do texto acima é de inteira responsabilidade ao autor, e não deve refletir a opinião do BLOG.
Autor: Evandro Sudério Ribeiro

sábado, 14 de março de 2020

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020









Economia solidária movimenta cerca
 de R$ 12 bilhões ao ano no Brasil


País conta com mais de 6,8 mil cooperativas, responsáveis por quase 400 mil empregos formais, com base na solidariedade e na igualdade




Cooperativas aguardam aprovação do projeto para criar o Sistema Nacional da Economia Solidária


economia solidária contribui significativamente para a atividade econômica brasileira. Segundo dados da Agenda Institucional do Cooperativismo, o setor movimenta anualmente R$ 12 bilhões. Atualmente, o Brasil conta com mais de 6,8 mil cooperativas, responsáveis por 398 mil empregos formais, com base na solidariedade, igualdade e autogestão.



Na economia solidária, trabalhadores e colaboradores em geral dividem suas tarefas em benefício do conjunto, como explica Newton Rodrigues, do Fórum de Economia Solidária da Baixada Santista. “No quadro que o Brasil vive hoje, o principal benefício da economia solidária é a inserção socioeconômica, mas ela não se limita a uma forma de organização econômica.

A economia solidária é uma forma de vida e que se opõe ao neoliberalismo”, afirma à repórter Dayane Ponte, da TVT.



A lavanderia comunitária 8 de Março, no centro de Santos, é um exemplo. Em parceria com a prefeitura, a lavanderia recebe mulheres pobres promovendo renda para elas, como explica Marcia Farah Reis, coordenadora do empreendimento. “Aqui todo mundo trabalha de maneira igualitária, todo mundo atende o cliente, lava, passa e faz até a contabilidade da lavanderia. O que importa é que essas pessoas voltaram a estudar, se capacitaram e geraram renda.”


O mercado de trabalho sofreu forte redução nos últimos anos. A criação de empregos, escassa para trabalhadores jovens, é ainda pior para os mais experientes. É o caso Valdelice Rosário de Oliveira, que trabalhou por anos no mesmo local e quando foi demitida teve dificuldade para conseguir outro emprego. “Fiquei desligada do mundo, porque não tinha leitura e por causa da minha idade. Entreguei currículo na cidade inteira, mas ninguém me chamou e vim parar na lavanderia”, conta.


Já Luiza Soerio trabalhou durante anos na área administrativa, mas ficou desempregada, até encontrar um modelo de economia solidária. “Esse projeto é muito bom, deveria ter muito mais, pois tem muita gente precisando. Você trabalha mais feliz e é muito melhor para nossa região”, celebra.




O Plenário do Senado Federal no dia 11/12/2019 o Projeto de Lei da Câmara (PLC 137/2017)(1)  que cria a Política Nacional de Economia Solidária (PNES) e o Sistema Nacional de Economia Solidária (Sinaes), além de regulamentar empreendimentos desse tipo. 

A matéria agora volta para análise da Câmara dos Deputados.

Entre as diretrizes e os objetivos definidos na PNES que vão nortear os empreendimentos de economia solidária estão a gestão democrática, a garantia de livre adesão, a prática de preços justos, a cooperação entre empreendimentos, a precificação conforme os princípios do comércio justo e solidário, a justa distribuição dos resultados e a transparência e a publicidade na gestão dos recursos.

Inicialmente, a proposta foi aprovada em forma de substitutivo na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Depois, esse substitutivo foi aprovado também na Comissão de Desenvolvi-mento Regional e Turismo (CDR), com emendas. Já a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), ao aprovar o voto do relator Jaques Wagner (PT-BA), acatou as modificações das duas comissões anteriores.

Para Wagner, o projeto preenche uma importante lacuna no ordenamento jurídico-econômico ao normatizar a economia solidária, o que implicará em maior aceitação social dos empreendimentos dessa parcela da economia. O senador, que também relatou o projeto na CDR, informa em seu relatório que há mais de 19 mil empreendimentos desse tipo no país, segundo o Sistema Nacional de Informações em Economia Solidária (Sies).
“Portanto, é relevante que o Estado reconheça legalmente a existência das organizações da economia solidária e, mais que isso, empenhe-se na implementação de políticas públicas destinadas a fomentá-las. Acerta o legislador, desse modo, não somente ao definir, para fins legais, a economia solidária, mas ao criar uma política nacional destinada a formular e implementar planos e ações com o objetivo de estimular esse importante arranjo social”, afirma o relator.
A iniciativa cria ainda o Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários.




Princípios


O texto aprovado define economia solidária como as atividades de organização da produção e da comercialização de bens e de serviços, da distribuição, do consumo e do crédito, observados os princípios da autogestão, do comércio justo e solidário, da cooperação e da solidariedade, a gestão democrática e participativa, a distribuição equitativa das riquezas produzidas coletivamente, o desenvolvimento local, regional e territorial integrado e sustentável, o respeito aos ecossistemas, a preservação do meio ambiente e a valorização do ser humano, do trabalho e da cultura



Critérios


Para entrar na PNES, o empreendimento de economia solidária deverá cumprir uma série de requisitos, entre eles autogestão, administração transparente e democrática, soberania das assembleias, voto dos associados e práticas justas e solidárias.

Os empreendimentos também deverão ter seus membros diretamente envolvidos na consecução de seu objetivo social e os resultados financeiros deverão ser distribuídos de acordo com a deliberação de seus membros e considerando a proporcionalidade das operações e atividades econômicas realizadas individual e coletivamente.

O resultado operacional líquido, quando houver, deverá ser investido nas finalidades do empreendimento ou para auxiliar outros empreendimentos equivalentes que estejam em situação precária de constituição ou consolidação e, ainda, ao desenvolvimento comunitário ou à qualificação profissional e social dos seus integrantes.

O Sistema Nacional de Economia Solidária (Sinaes) será responsável pela implementação, acompanhamento e avaliação da PNES. Integrarão o Sinaes a União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas), a Conferência Nacional de Economia Solidária, o Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES), os órgãos da administração pública federal, estadual, distrital e municipal de economia solidária, as organizações da sociedade civil e empreendimentos econômicos solidários, os conselhos estaduais, municipais e distrital de economia solidária e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A CNES será a responsável por avaliar a política nacional a cada quatro anos.

De acordo com descrição no site da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, a economia solidária “é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Enquanto na economia convencional existe a separação entre os donos do negócio e os empregados, na economia solidária os próprios trabalhadores também são donos. São eles quem tomam as decisões de como tocar o negócio, dividir o trabalho e repartir os resultados”.

Ainda segundo a secretaria, os empreendimentos de economia solidária existem no campo e nas cidades e geralmente são organizações coletivas de trabalhadores: associações e grupos de produtores; cooperativas de agricultura familiar; cooperativas de coleta e reciclagem; empresas recuperadas assumidas pelos trabalhadores; redes de produção, comercialização e consumo; bancos comunitários; cooperativas de crédito; clubes de trocas; entre outras. A Secretaria de Trabalho diz ainda que esses empreendimentos são, na maioria das vezes, guiados pelos princípios da cooperação, autogestão, ação econômica e solidariedade.
Fonte: Agência Senado


Referências:

https://www.redebrasilatual.com.br/economia/2019/07/economia-solidaria-movimenta-cerca-de-r-12-bilhoes-ao-ano/

Por Redação RBA
Publicado 16/07/2019


Projeto de Lei da Câmara n° 137, de 2017

Nº na Câmara dos Deputados: PL 4685/2012 (1)

Ementa:
Dispõe sobre a Política Nacional de Economia Solidária e os empreendimentos econômicos solidários, cria o Sistema Nacional de Economia Solidária e dá outras providências.

Explicação da Ementa:
Estabelece a Política Nacional de Economia Solidária, integrada às estratégias de desenvolvimento sustentável, para promover empreendimentos econômicos solidários e autogestionários e o trabalho associado e cooperativado. Define os empreendimentos beneficiários e prevê cadastro nacional. Dispõe sobre ações de educação, assistência técnica e crédito subvencionado. Autoriza a criação do Fundo Nacional de Economia Solidária.

https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/12/11/politica-nacional-de-economia-solidaria-e-aprovada-no-senado

terça-feira, 21 de janeiro de 2020





A verdadeira Inclusão Social


Para falarmos bem sobre inclusão social, devemos falar sobre diferenças. Ninguém é igual a ninguém, porque cada pessoa possui suas próprias necessidades. Mas o que difere a necessidade de uma pessoa e de outra? Por que em grande parte das vezes alguns pedidos são atendidos e outros ignorados? Talvez nossa sociedade ainda esteja sendo muito levada pelas aparências…


A inclusão social foi conquistada aos poucos ao redor do mundo. Antigamente era comum que crianças com deficiência fossem mortas por nascerem deficientes. A homossexualidade e as etnias também são alguns dos assuntos que surgem quando desejamos falar sobre inclusão.




A verdadeira inclusão social deve começar na família. Aqueles que convivem com a pessoa que possui deficiência e/ou sofre de preconceitos devem incluí-la em casa, inicialmente. Desta forma, a base dessa pessoa já está lhe apoiando, e isso é muito importante.


Pessoas com deficiência não são incapazes de nada, apenas possuem uma deficiência. Isso preciso ser absorvido por grande parte da sociedade, para que a inclusão possa acontecer de forma eficaz. A verdadeira inclusão social é criada com base no respeito, no acreditar no outro e no amor.


A verdade é que todos precisamos
aprender a nos adaptar às diferenças.


Todos nós devemos dar as mãos, a fim de melhorar as coisas para todo mundo. Devemos procurar todos os meios possíveis de ajudar na inclusão social de pessoas que precisam ser incluídas.

Seja na escola, no trabalho, na igreja, na praça pública ou em qualquer lugar, não importa qual seja a diferença, ela deve ser acolhida e respeitada. Um aluno deficiente é capaz de aprender, basta ter um profissional que o ensine. O mesmo ocorre no ambiente de trabalho: basta ter alguém para dar suporte quando necessário.


Não é a pessoa que sofre a exclusão que deve se adaptar, e, sim, a sociedade que a exclui que deve aprender a aceitar, respeitar, criar empatia etc. Por isso, quando o assunto é inclusão social, a camisa deve ser de todos, não de uma só pessoa.


Nós temos muitos recursos a favor da inclusão social. O governo também atua nas campanhas de inclusão, assim como as áreas dos esportes, além de escolas, ambientes de trabalho etc. O grande problema é a mente das pessoas! Por mais que a sociedade esteja sempre tentando melhorar e se adaptar para ajudar, muito preconceito ainda é sentido.


Às vezes, as pessoas não falam nada quando deparam com as diferenças, porém o semblante muda, o diálogo é preconceituoso ou nem acontece e diversos outros fatores acontecem. E é justamente nesse ponto que é preciso haver mudanças!


Muito já foi alcançado com algumas campanhas: adaptação de ambientes, abertura do mercado de trabalho, abertura escolar etc. Esse é um caminhar básico, mas com persistência todos iremos gradualmente aprender a respeitar cada vez mais as diferenças, incluindo outras pessoas.




Práticas de inclusão


Antes de falarmos das práticas que já deram certo para essa ação, queremos pedir você sempre se atente às suas atitudes. Quando encontrar algum deficiente, homossexual, negro ou qualquer minoria que sofre preconceitos, pare e repense.


Tenha cautela ao dirigir a palavra, tente não fingir que essas pessoas não existem e foque ao máximo em trabalhar a inclusão social dentro de você. O que te faz melhor do que essas pessoas? Por que você merece viver livre e ser quem é e elas não merecem o mesmo? Se fizer essa revisão consigo mesmo, já será um grande passo para ajudar o mundo.


Pois bem, em se tratando de práticas de sucesso, um grande marco foi definido pela ONU em 1994. No evento “Conferência Mundial de Necessidades Educacionais e Especiais: acesso e qualidade”, foi declarado que todas as escolas deveriam incluir as crianças com deficiência física, mental ou emocional.




No Brasil, essa declaração faz parte da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional do ano de 1996. Pouco tempo depois, segundo o Ministério da Educação, as matrículas de alunos com deficiência aumentaram em cerca de 35% nas escolas do nosso país, entre 2002 e 2006.


Em conclusão, a verdadeira inclusão social ainda está caminhando. Os avanços são muitos, mas ainda temos muito a fazer, não é mesmo?



Inclusão social através da arte da dança





Projeto Pérolas – A arte da dança gerando

autoestima e autoconhecimento


O objetivo do projeto é fazer com que estas jovens possam desenvolver suas capacidades e habilidades físicas, além de funcionais, necessárias para seu desenvolvimento biopsicossocial o que contribui, sem dúvida, para a inclusão dessas meninas na sociedade.





Na dança, o corpo é um veículo de expressão e sentimentos, através dela podemos mostrar a capacidade criativa, motora e emocional de uma pessoa. Nesse projeto, pudemos mostrar não só as possibilidades de cada uma, mas de todo um grupo. A força e o empenho desse grupo demonstra cada vez mais o poder transformador da arte.


Em sala de aula a metodologia é mais lúdica, conscientizando a aluna na parte visual e auditiva. Já a parte técnica é feita em forma de coreografia, que nada mais é do que a repetição dos movimentos, sem perder de vista a importância de se manter a descontração no ambiente para que exista absorção do aprendizado de maneira prazerosa. As aulas têm duração de uma hora e são aplicadas uma vez por semana, além disso, as mães aproveitam este tempo para trocar experiências entre si, gerando não só uma atividade prazerosa para as meninas, mas também um momento de descontração para as mães.


Os resultados são incontestáveis! Através da dança elas passam a ter consciência do próprio corpo, desenvolvem sua criatividade e sociabilidade e trabalham a autoestima. Além disso, o Projeto participa de várias apresentações de dança, em diversos eventos, com o intuito de mostrar que é possível se desenvolver um trabalho efetivo não só em sala de aula, mas também em um contexto mais amplo.




A arte da dança do ventre é apenas uma das tantas formas artísticas que podem ser desenvolvidas para a inclusão social e o bem-estar dessas pessoas.


A ideia é que esse projeto inspire outros profissionais envolvidos com Arte e que eles possam enxergar nisso mais do que uma oportunidade, mas sim a possibilidade de atuar ativamente no desenvolvimento do ser humano, abrindo espaço primeiro em seus corações e trazendo essa alegria para dentro de suas escolas.


REFERÊNCIAS:

Escrito por: Julia Almeida da equipe EuSemFronteiras

Figura Todos Nós Juntos

A verdadeira Inclusão Social

Inclusão Social Através da Arte da Dança
Autora: Nira Lucchesi
Bailarina, professora e coreógrafa iniciou na dança do ventre em 1997 com a professora Salua Cardi. Em 2002, começou a ministrar aulas de dança no Espaço Artístico Salua Cardi. Já em julho de 2003 construiu o seu próprio espaço de dança, hoje chamado Espaço Allah Maak de danças árabes, mas apenas em 2007 que iniciou o seu trabalho como coreógrafa em concursos de dança.